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RM 25.99

Versado na multifacetada arte marcial chinesa, professor aborda aspectos filosóficos e também presenteia o leitor com dicas importantíssimas sobre a aquisição, manutenção e trato de energia, indispensáveis para a prática do Tai Chi.
Há mais de três décadas, quando teve acesso ao Tai Chi Chuan em Buenos Aires, na Argentina, o professor Roque Enrique Severino provavelmente não imaginaria que, tanto tempo depois, se tornaria referência em todo o Brasil nesta arte marcial, notadamente no estilo da Família Yang, a qual representa – juntamente com sua esposa Angela Soci – em todo o Cone Sul.
Roque Severino, que é radicado no Brasil desde 1978, aprendeu a arte com o adido comercial da Embaixada Chinesa em Buenos Aires e, como discípulo de um autêntico mestre Oriental, traz em sua bagagem muito conhecimento para ser compartilhado. Os principais deles, certamente, referem-se aos aspectos filosóficos impregnados no Tai Chi – que recebe influência do Budismo, Taoísmo e Confucionismo – e aos “afamados” métodos de aquisição, manutenção e trato de energia, o Chi.
Aliás, o Tai Chi Chuan passou a ser, de fato, cobiçado no Ocidente depois que uns poucos adeptos iniciaram verdadeiros processos de autocura ao ter acesso a esses ensinamentos maravilhosos e que, se praticados com esmero, tornavam as pessoas mais fortes, porém com uma grande capacidade de leveza física e mental.
O que parecia um paradoxo num primeiro momento, veio em seguida como um dos principais tesouros do Tai Chi. A filosofia dos opostos que se complementam, o Yin e o Yang e que, em última instância, é a própria unidade, aos poucos foi transformando o pensamento e as ações de pessoas acostumadas a viver num mundo de dualidade, em que o “alto” necessariamente tem que ser antagônico ao “baixo”. No Tai Chi, alto e baixo, dentro e fora devem ser vistos como “recortes” de uma mesma cena, indo além do que se apresenta ser.
Parece complicado, e por muito tempo o foi. Por isto que o professor Roque, como carinhosamente é chamado, resolveu reeditar este manual. Com mais de 250 páginas, a obra pretende lançar luz a um tema pouco explorado no país, apesar da grande quantidade de adeptos.

Trajetória
No livro, Roque Severino conta boa parte de sua trajetória desde que chegou ao Brasil. Fala dos primeiros alunos, que não tinham a menor idéia do que fosse o Tai Chi, e lembra de fatos curiosos, quando da época em que a arte virou “moda” entre os “descolados”. Como toda onda tem o seu ápice e, em seguida, a estabilização, o professor acredita que somente agora, trinta anos depois, é que de fato existem alunos verdadeiramente interessados em se aprofundar no Tai Chi Chuan. E é para estes alunos – e para os novos que certamente estão por vir – que este livro impecável foi escrito.
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